terça-feira, 30 de dezembro de 2008

TEORIA DOS VÍNCULOS PROFISSIONAIS: UM NOVO MODO DE GESTÃO EM ENFERMAGEM

Maira Buss Thofehrn2, Maria Tereza Leopardi3
1 Este estudo é parte da tese de doutorado “Teoria dos vínculos profissionais: uma proposta para o trabalho em equipe na enfermagem”, defendida em fevereiro de 2005, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis - SC.
2 Enfermeira. Doutora em Filosofia da Enfermagem. Professora da Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Coordenadora do Núcleo de Estudos em Práticas de Saúde e Enfermagem (NEPEN) da UFPel.
3 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Coordenadora do Curso de Enfermagem da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC).
Membro do Núcleo de estudos sobre trabalho, saúde e cidadania (PRÁXIS) da UFSC.




RESUMO:


Os estudos sobre administração e gestão em enfermagem, especialmente quanto à dimensão
da subjetividade no trabalho, nos instigaram a construir um Modelo para os recursos humanos, para a formação de equipes. Utilizamos uma metodologia qualitativa, com abordagem construtivista. Para teorizar foram utilizados três autores da dinâmica grupal. O conjunto desses estudiosos, da abordagem construtivista e da dinâmica grupal, formaram a matriz teórica do estudo. Visando atender a confiabilidade na pesquisa, foi adotada a triangulação na obtenção dos dados, com a utilização de três técnicas: entrevista semi-estruturada, observação simples e grupo focal. A análise dos dados ocorreu durante todo o processo de coleta e a síntese da análise resultou num conjunto de conceitos sistematizados. Assim, os dados nos levaram para além do Modelo, surgindo a Teoria dos Vínculos Profissionais, que corresponde a um novo modo de gestão para o trabalho em equipe na enfermagem.



MAIS

FARO: mais utentes com médico de família

30-12-2008 14:55:00

Mais 3.400 utentes do concelho de Faro vão passar a dispor de médico de família com a nova Unidade de Saúde Familiar inaugurada hoje.
A nova Unidade de Saúde Familiar (USF), que vai abranger um total de 13.700 utentes, disponibilizará 28 novas salas de consulta nas instalações do Centro de Saúde de Faro, e é a sexta a entrar em funcionamento no Algarve e a segunda na capital da região.
A equipa final será constituída por nove médicos, nove enfermeiros e sete administrativos, que atenderão os utentes entre as 08h00 e as 20h00, embora a abertura oficial esteja marcada para 02 de Janeiro.
Segundo a coordenadora da uidade, Helena Boavida, uma das apostas da nova estrutura é promover acções de educação em grupo, dirigidas a grupos específicos, como diabéticos ou pessoas com excesso de peso.
Na cerimónia de inauguração da USF Farol esteve presente o coordenador nacional da Missão para os Cuidados de Saúde Primários, Luís Pisco, que afirmou que com esta unidade e as restantes três que abrirão entre hoje e quarta-feira haverá 160 no país.
"Tínhamos estabelecido para este ano a abertura de 150 unidades e conseguimos ultrapassar esse número", afirmou, acrescentando que para o ano a meta "ambiciosa" é de 250 novas Unidades de Saúde Familiares.
Por seu turno, o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, Rui Lourenço, considerou Faro um exemplo no que respeita aos cuidados de proximidade, já que num ano e meio foi possível atribuir médico de família a cerca de seis mil utentes.
Segundo aquele responsável, a abertura da USF permitirá contribuir para diminuir a pressão sobre o Hospital de Faro, já que muitos utentes recorrem desnecessariamente às urgências daquela unidade hospitalar.
A USF Farol é a sexta no Algarve e a segunda na capital algarvia, que no Verão deverá ter três unidades do género, devendo a terceira iniciar obras em Janeiro, depois de já ter sido aprovada pela unidade de missão.
Antes, tinham aberto a USF Âncora, em Olhão, em Outubro de 2006, a USF Al-Gharb, também em Faro, um ano depois, a USF Balsa em Tavira, em Dezembro de 2007, a USF Mirante, em Olhão, em Maio de 2008 e a de Monchique, em Julho de 2008.
Até final do primeiro semestre de 2009 está prevista a abertura de mais duas USF, em Faro - a USF Ria Formosa -, e em Vila Real de Santo António/Castro Marim, a USF Guadiana.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Management of venous leg ulcers


Deborah A Simon, research nurse specialist1, Francis P Dix, research fellow1, Charles N McCollum, professor of surgery1
1 Academic Department of Surgery, Wythenshawe Hospital, Manchester M23 9LT
Correspondence to: C N McCollum cnmcc@man.ac.uk

Introduction
Sources and search criteriaCauses of venous ulcerationDiagnosis and investigationManagement of the ulcerFuture researchReferences
Leg ulcers are a big problem for both patients and health service resources.
Most ulcers are associated with venous disease, but other causes or contributing factors include immobility, obesity, trauma, arterial disease, vasculitis, diabetes, and neoplasia (box 1). In the United Kingdom, venous leg ulceration alone has been estimated to cost the NHS £400m ($720m; 600m) a year.1-3 Much of this cost is accounted for by community nursing services; district nurses spend up to half of their time caring for patients with ulcers.
Most venous leg ulcers could be healed if patients were admitted to hospital for continuous leg elevation. Shortage of hospital beds, the high cost of inpatient care, and the need to maintain independence in this elderly population of patients mean that this once popular approach is now rarely practical.
Furthermore, ulcers often recur when the patient returns home and resumes a lifestyle in which most of the day is spent with the legs in dependency.
Outpatient systems of care that maintain mobility and avoid the complications of bed rest are more cost effective and appropriate. Outpatient and community based care also maintain independence and quality of life.
Care for patients with leg ulcers has improved in the past two decades as research based approaches have been adopted. Community leg ulcer clinics using compression bandaging have dramatically improved healing rates and reduced costs, but close supervision by leg ulcer nurse specialists is essential if standards are to be maintained.We have reviewed the evidence for this approach and on new treatments that may improve care of leg ulcers in the future.


Ministério vai criar mais Unidades Locais de Saúde em 2009


O Ministério da Saúde está a preparar a criação de mais Unidades Locais de Saúde (ULS) para 2009, para juntar às cinco já existentes em Portugal, revelou hoje o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos.
O modelo de organização, que integra a gestão de várias unidades de saúde de uma região para optimizar a resposta dos serviços, foi iniciado em 1999 em Matosinhos e só a partir de 2007 voltou a ser aplicado. Em Fevereiro desse ano foi criada a ULS do Norte Alentejano e, em Setembro de 2008, as do Alto Minho, Baixo Alentejo e Guarda. Em declarações à agência Lusa, Francisco Ramos confirmou que esta aposta é para continuar, mas escusou-se a indicar um calendário ou as regiões que em 2009 terão os seus hospitais e centros de saúde com uma gestão integrada. Para o secretário de Estado, a organização em ULS não "conflitua" com outros modelos organizativos entretanto adoptados, como os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACS), que vão ser criados a partir do próximo ano. Os ACS ficam dotados de autonomia administrativa e agrupam vários centros de saúde sob uma única direcção, algo que já acontece nas ULS. "O principal objectivo do Ministério da Saúde na concretização de vários modelos de organização da prestação de cuidados tem por base dois princípios fundamentais: aumentar o acesso dos cidadãos e gerir melhor os recursos disponíveis, com vista à obtenção de ganhos em saúde", afirmou Francisco Ramos. O modelo responde a recomendações da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos) para que se integrem os prestadores de cuidados de saúde, procurando reduzir a ineficiência e a duplicação de actos. Assim, a integração deve permitir uma melhor utilização da capacidade instalada, quer a nível de equipamentos quer a nível dos recursos humanos. Na prática, as ULS transformam em entidades públicas empresariais (EPE), com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, um conjunto de hospitais e centros de saúde limítrofes. A de Matosinhos, por exemplo, passou a integrar o Hospital Pedro Hispano, o Centro de Diagnóstico Pneumológico, a Unidade de Saúde Pública e os Centros de Saúde de Matosinhos, Senhora da Hora, São Mamede de Infesta e Leça da Palmeira, bem como as três extensões deste último: Perafita, Santa Cruz do Bispo e Lavra. A ULS facilita a realização de consultas de especialidades hospitalares regulares nos centros de saúde, bem como a instalação de alguns meios complementares de diagnóstico e terapêutica, tendo como princípio a cooperação entre o hospital de referência e os centros de saúde. Quanto às Unidades de Saúde Familiar (USF) - com um carácter mais operacional do que administrativo - são igualmente um modelo para manter e incentivar face aos "resultados positivos". "A existência de 150 equipas multidisciplinares organizadas com autonomia técnica face às estruturas onde se integram - actualmente, os centros de saúde, no futuro, os agrupamentos de centros de saúde - permitiu atribuir médico de família a 200 mil portugueses", que antes, não tinham, sublinhou Francisco Ramos. As USF são constituídas por uma equipa de médicos, enfermeiros e pessoal administrativo, que se organiza voluntariamente para prestar cuidados de saúde a uma população entre quatro mil a 14 mil utentes.


Lusa / AO online

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Proposta do Ministério da Saúde para a Carreira de Enfermagem‏

A Lei nº 12-A/2008, de 27 de Fevereiro procedeu a uma alteração do enquadramento do trabalho subordinado na Administração Pública, estabelecendo um novo modelo de regimes de vinculação, de carreiras e de remunerações.A modalidade de relação jurídica de emprego público da generalidade dos actuais funcionários públicos passa a ser o contrato de trabalho em funções públicas, para a qual devem transitar todos os actuais funcionários e agentes. As diferenças mais significativas entre as duas situações – funcionário e contratado – resultam da importância atribuída ao contrato, enquanto acordo de vontades, como forma de constituição da relação jurídica de trabalho e à possibilidade de a regulamentaç&a tilde;o da situação jurídica ser feita através de acordo colectivo de trabalho.Esta situação implica ainda que as funções correspondentes às categorias da carreira sejam definidas com grande amplitude, com vista a permitir a adequação do trabalho a um posto de trabalho definido numa organização da Administração Pública.Estes princípios têm consequências ao nível dos diplomas das carreiras especiais. Em primeiro, a impossibilidade de serem regulamentadas em diploma legal todas as matérias, em virtude de existirem muitas matérias que devem ser remetidas para o acordo colectivo de carreira. Por outro lado, a definição ampla das categorias implica necessariamente um número menor de categorias, que só devem existir enquanto for possível encontrar deveres funcionais diferenciados.No caso concreto da carreira de enfermagem a questão coloca-se com muita pertinência, em especial para determinar em que medida existem funções diferentes que justifiquem a existência de uma carreira pluricategorial. Afigura-se que a existência de um nível de cuidados de enfermagem especializados, a que podem estar associados postos de trabalho que exigem capacidades de coordenação, implica a existência de, pelo menos, duas categorias, bem como cargos não inseridos em carreira para funções de gestão e assessoria mais complexas.Por outro lado, existem muitas matérias que devem ser reguladas pelo acordo colectivo de trabalho, entre elas, a questão do tempo de trabalho e dos suplementos e prémios de desempenho. Tanto quanto possível, na ausência de acordo colectivo de carreira, prevê-se a aplicação da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro e do Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas. Assim: Nos termos do regime jurídico estabelecido pela Lei n.º12-A/2008, de 27 de Fevereiro, e nos termos da alínea c) do n.º 1 do artigo 198º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.ºObjecto

O presente diploma define o regime legal da carreira especial de enfermagem, nos termos do artigo 41º da Lei 12-A/2008, de 27 de Fevereiro.

Artigo 2.ºÂmbito

1. O presente diploma aplica-se aos trabalhadores integrados na carreira especial de enfermagem cuja relação jurídica de emprego públicos seja constituída por contrato de trabalho em funções públicas no âmbito previsto no artigo 3º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro.
2. O presente decreto-lei é também aplicável aos trabalhadores integrados na carreira de enfermagem cuja relação jurídica de emprego seja constituída por contrato individual de trabalho com as entidades públicas empresariais, nos termos do Acordo Colectivo de Trabalho a celebrar no prazo de 90 dias, a contar da data de publicação.3. O presente decreto-lei aplica-se nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, sem prejuízo das competências dos órgãos de governo próprios.

Artigo 3ºGrau de Complexidade Funcional

Nos termos da alínea c) do n.º 1 do Art. 44 da Lei 12-A/2008 de 27 de Fevereiro, a carreira especial de enfermagem é classificada como de grau 3 de complexidade funcional.

Artigo 4.ºCategorias

1. A carreira especial de enfermagem é pluricategorial e estrutura-se nas seguintes categorias:
a) Enfermeiro;b) Enfermeiro sénior;

Artigo 5.ºDireitos e deveres profissionais gerais dos enfermeiros

1. Sem prejuízo dos deveres específicos decorrentes da respectiva categoria e do artigo 60.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, os enfermeiros com contrato de trabalho em funções públicas devem respeitar, no exercício da sua actividade, os seguintes deveres:
a) Adequar a sua actuação às necessidades de saúde das pessoas, tendo em conta os conhecimentos científicos e os níveis e qualidade legalmente exigidos ao exercício da actividade de enfermagem;
b) Respeita os direitos de personalidade dos utentes dos estabelecimentos de saúde, em particular, a sua dignidade e intimidade;
c) Prestar informação aos utentes, na medida dos seus conhecimentos e competências, com vista à obtenção do consentimento informado sobre os cuidados prestados;
d) Fazer um uso racional dos meios de tratamento e diagnóstico ao seu dispor, evitando a inadequada utilização dos mesmos;
e) Colaborar na organização de trabalho em equipa;
f) Assegurar, na medida em que lhe seja exigido, a necessária actuação interdisciplinar;

2. Os enfermeiros com contrato de trabalho em funções públicas têm autonomia técnica no âmbito do exercício das suas funções e das suas competências, sem prejuízo do especial de dever colaboração interdisciplinar e obediência às ordens e instruções dos superiores em matéria de organização de serviços.

Artigo 6.ºConteúdo funcional da categoria de enfermeiro

O conteúdo funcional da categoria de enfermeiro compreende as seguintes funções:
a) Prestar cuidados de enfermagem;
b) Identificar, planear e avaliar os cuidados de enfermagem e efectuar os respectivos registos;
c) Participar nas acções que visem a articulação entre os diferentes níveis de cuidados de saúde; d) Realizar ou colaborar em estudos sobre problemas e práticas de enfermagem, visando a melhoria dos cuidados de enfermagem e utilizando os respectivos resultados;
e) Colaborar na formação realizada nas unidades de cuidados.

Artigo 7.ºConteúdo funcional da categoria de enfermeiro sénior

Para além das funções inerentes à categoria de enfermeiro, o conteúdo funcional da categoria de enfermeiro sénior compreende:
a) Prestar os cuidados de enfermagem especializados no âmbito da especialidade que possui; b) Identificar, planear e avaliar os cuidados de enfermagem especializados que presta e efectuar os respectivos registos;
c) Estabelecer prioridades de intervenção no atendimento do doente em situação de urgência; d) Definir e utilizar indicadores que lhe permitam, assim como à equipa de enfermagem, avaliar, de uma forma sistemática, as mudanças verificadas na situação de saúde do utente (indivíduo, família, grupos e comunidade) e introduzir as medidas correctivas julgadas necessárias; e) Responsabilizar-se pela área de enfermagem, nas equipas multiprofissionais, no que diz respeito ao diagnóstico de saúde da comunidade e à consecução das intervenções de enfermagem dele decorrentes;
f) Promover, realizar e colaborar na formação do estabelecimento ou serviço;
g) Realizar ou colaborar em trabalhos de investigação em enfermagem, visando a melhoria dos cuidados de enfermagem;
h) Coordenar a prestação de cuidados de enfermagem, os respectivos recursos humanos de enfermagem e materiais numa determinada unidade organizacional, com o âmbito determinado pelo posto de trabalho atribuído.

Artigo 8.ºNível Habilitacional

1. O exercício de funções no âmbito da carreira especial de enfermagem depende da inscrição na Ordem dos Enfermeiros.
2. Os enfermeiros seniores devem estar reconhecidos pela Ordem dos Enfermeiros como especialistas.

Artigo 9.ºRecrutamento e transição de categoria

1. O recrutamento para as categorias da carreira especial de enfermagem é feito mediante concurso cujos trâmites são aprovados por portaria conjunta dos membros Governo responsáveis pelas áreas da Administração Pública e da Saúde.
2. No concurso são utilizados, isolada ou conjuntamente, os seguintes métodos de selecção:
a) Avaliação curricular;
b) Entrevista de avaliação das competências exigíveis para o exercício da função;

Artigo 10.ºRemuneração base

A remuneração base dos enfermeiros da carreira especial de enfermagem corresponde ao valor atribuído às posições remuneratórias que constam do anexo I ao presente diploma, que dele faz parte integrante.

Artigo 11.ºPosições remuneratórias

1 - A categoria de enfermeiro tem ___ posições remuneratórias, constantes do anexo I ao presente decreto-lei, do qual faz parte integrante.
2 - A categoria de enfermeiro sénior tem ___ posições remuneratórias, constantes do anexo I.3 - A mudança de posições remuneratórias faz-se nos termos dos artigos 46º e 47º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, tendo em conta o sistema de avaliação de desempenho dos enfermeiros, previsto no artigo seguinte.

Artigo 12.ºDuração do trabalho

1. O período normal de trabalho dos enfermeiros é de 35 horas semanais.
2. Os enfermeiros podem trabalhar a tempo parcial com um período normal de trabalho de 24 horas semanais.
3. Por acordo entre o órgão máximo de gestão do estabelecimento ou serviço e o enfermeiro pode ser estabelecido um período normal de trabalho até 42 horas de trabalho semanais.
4. O acordo a que se refere o número anterior pode ser denunciado, por qualquer das partes, com um aviso prévio de sessenta dias.
5. Nos casos de trabalho a tempo parcial ou de acordo para a prestação de um período normal de trabalho até 42 horas a remuneração é fixada proporcionalmente, de acordo com o valor hora calculado nos termos do Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas.

Artigo 13.ºCargos específicos de gestão

1. Apenas os enfermeiros seniores podem exercer cargos específicos de gestão ou assessoria especializada previstos na organização interna dos estabelecimentos e serviços de saúde.
2. O exercício das funções previstas no número anterior é cumprido em regime de comissão de serviço, com duração não superior a três anos, renováveis por iguais períodos, e dá lugar a um suplemento remuneratório a fixar em diploma próprio.

Artigo 14.ºPeríodo experimental

O período experimental para os contratos de trabalho em funções públicas dos enfermeiros cuja actividade contratada corresponda à prática de cuidados de enfermagem é de 180 dias.

Artigo 15.ºSistema de Avaliação de Desempenho Adaptado

Na ausência de acordo colectivo de carreira, a adaptação do Sistema de Avaliação do Desempenho da Administração Pública para a carreira de enfermagem consta de portaria conjunta dos ministros responsável áreas das finanças e da Administração Pública e da Saúde.

Artigo 16.ºAcordos colectivos de trabalho

As normas legais, gerais e especiais, reguladoras da carreira de enfermagem podem ser afastadas por instrumento de regulamentação colectiva de trabalho, salvo quando delas resultar o contrário, quanto às seguintes matérias:
a) Actividade sindical e serviços mínimos;
b) Duração e organização do tempo de trabalho;
c) Suplementos remuneratórios e prémios de desempenho;
d) Adaptação do sistema de avaliação de desempenho;
e) Formação contínua e em serviço.

Artigo 17ºTransições para as categorias

Os actuais enfermeiros nomeados definitivamente em categoria da carreira de enfermagem aprovada pelo Decreto-Lei nº 437/91, de 8 de Novembro, integram, sem mais formalidades, a carreira prevista no presente diploma nos seguintes termos:
a) Enfermeiros e enfermeiros graduados, passam a deter a categoria de enfermeiros;
b) Enfermeiros especialistas, enfermeiros chefes e enfermeiro supervisor, passam a deter a categoria de enfermeiro sénior.

Artigo 18.ºDisposição final

O disposto no presente diploma não prejudica a aplicação do regime previsto no Decreto-Lei n.º 298/2007, de 22 de Agosto.

Artigo 19.ºNorma revogatória

É revogado o Decreto-Lei n.º 437/91, de 8 de Novembro.

Artigo 20.ºEntrada em vigor

O presente diploma entra em vigor no dia 1 de Janeiro de 2009.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Fecho de SAP acelera na primeira metade de 2009

in Publico
Fecho de SAP acelera na primeira metade de 2009
Entrega de três helicópteros é a contrapartida para os encerramentos agendados.

Cristina Bernardo Silva
18:49 Terça-feira, 16 de Dez de 2008


António Pedro Ferreira
O SAP do Centro de Saúde da Lourinhã era considerado mau e sem condições, mas muitos utentes entendem que um médico disponível durante a noite dá sempre jeito
Ao contrário do antecessor, a actual ministra da Saúde, Ana Jorge, prefere criar primeiro as alternativas e executar o fecho dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) depois. Com isto, evita a contestação que contribuiu para o afastamento de António Correia de Campos.
O encerramento de SAP durante o período nocturno praticamente parou com a mudança do titular da pasta da Saúde, em Fevereiro, mas a pausa não se deve a uma alteração de políticas. O que mudou foi sobretudo o estilo, a forma de as aplicar.
Tal como o ex-governante, Ana Jorge considera que o funcionamento dos SAP durante a madrugada não tem utilidade, mas insiste na necessidade de criar alternativas para a reorganização dos horários nocturnos dos centros de saúde.
Na entrevista ao Expresso há duas semanas, a ministra afirmou que é preciso "criar condições para acabar com os períodos nocturnos, porque não têm sentido para existir". Na opinião de Ana Jorge, representam "um consumo de recursos sem benefício para a população.
Pelo contrário, reduzem o tempo de consultas durante o dia", já que implicam a presença de um médico, um enfermeiro e um administrativo em locais onde o número de doentes a partir da meia-noite é diminuto.
O Ministério não avança com uma data para a conclusão do processo de reorganização dos horários nocturnos, limitando-se a referir que estará terminado "quando as respostas alternativas estiverem no terreno e os cidadãos sentirem a necessária segurança". Os SAP são estruturas que disponibilizam consultas não-programadas destinadas a solucionar problemas agudos.
Há precisamente um ano, várias notícias davam conta da intenção de Correia de Campos de encerrar mais de 30 SAP, durante 2008, grande parte dos quais localizados no Norte do país.
No entanto, os fechos este ano só se verificaram em três situações: Vouzela, Caminha e Cadaval, sendo que os dois últimos encerraram já com a actual ministra em funções. Com uma actuação mais discreta, Ana Jorge tem conseguido evitar protestos.
No primeiro semestre do próximo ano, a entrega de três helicópteros do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) a Ourique, Macedo de Cavaleiros e Aguiar da Beira vai permitir fechar "quase duas dezenas de SAP que ainda funcionam no horário nocturno e se localizam sobretudo no Norte e no Centro", disse ao Expresso fonte do Ministério da Saúde, sem, contudo, adiantar quais os centros de saúde implicados.
Os helicópteros de emergência médica foram prometidos por Correia de Campos e, apesar da existência de um estudo que questiona a sua utilidade, Ana Jorge manteve a decisão.
A expansão do helitransporte foi uma das contrapartidas para acabar com a contestação popular pelo fim de vários serviços, mas o próprio INEM entende que mais helicópteros não fazem falta.
Desde Novembro de 2005, altura em que encerrou o primeiro SAP (no Centro de Saúde de Beja), fecharam 28, no âmbito do processo de requalificação dos serviços de urgência. Alguns foram transformados em Serviços de Urgência Básica (SUB), considerado o nível mais elementar do acolhimento de casos de urgência.
Os SUB contam com uma equipa permanente de, pelo menos, dois clínicos e dois enfermeiros com equipamento capaz de estabilizar um doente traumatizado. Além disso, podem fazer radiografias e pequenas cirurgias.
Segundo o Ministério da Saúde, foram criados até agora 23 destes serviços.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Ministra da Saúde aguarda contra-proposta dos sindicatos sobre carreiras médicas


in barlavento


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A ministra da Saúde, Ana Jorge, manifestou-se hoje disponível para ouvir a contra-proposta dos sindicatos à alteração da carreira médica que a tutela propõe e os profissionais contestam.
"Aquilo de que estamos à espera é a contra-proposta dos sindicatos", declarou Ana Jorge, à margem da apresentação de um primeiro balanço sobre o Programa de Intervenção em Oftalmologia, que decorreu hoje no Hospital Central de Faro.

A ministra respondia a questões dos jornalistas sobre a proposta de alteração da carreira médica que, segundo o jornal Público, sugere um alargamento do horário normal de trabalho de 35 horas para 40 horas semanais sem contrapartidas."Há uma proposta [sobre as carreiras médicas] que foi enviada aos sindicatos e estamos à espera da análise dos sindicatos", observou a responsável, confiante de que será encontrada uma solução num ambiente de diálogo.

A ministra da Saúde reiterou que "não há, nem houve da parte do Ministério, nenhuma imposição"."Foi uma proposta. Proposta essa que é sempre base de uma negociação. (...) Há abertura a todo o diálogo e a todas as propostas em cima da mesa para conversarmos sobre elas", admitiu a ministra da Saúde.A ministra da Saúde espera que a discussão com os sindicatos termine com a "defesa da boa qualidade dos serviços" e salienta que as carreiras médicas são importantes como garantia da qualidade dos serviços de saúde e dos cuidados prestados à população."Queremos renovar [as carreiras médicas] para a sua sustentabilidade, mas sempre garantindo e considerando a importância da existência de uma hierarquia técnica, na progressão da competência profissional, porque isso é a segurança de bons cuidados de saúde à população".

A primeira reunião dos sindicatos com o Ministério da Saúde está agendada para a próxima terça-feira.


12 de Dezembro de 2008 14:55lusa

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Novo hospital de Braga deverá estar a funcionar em 2011


07 DEZ 08 às 12:14

José Sócrates e a ministra da Saúde, Ana Jorge, assinam este domingo o contrato para a construção do novo hospital de Braga. A nova unidade deverá estar a funcionar em 2011, com 700 camas.

Ministra da Saúde diz que o novo hospital vai ter mais especialidades

Ana Jorge afirma também que vão existir mais blocos operatórios

O hospital universitário da cidade vai substituir o de São Marcos a funcionar num edifício com mais de 500 anos, pertencente à Santa Casa da Misericórdia.
O novo centro hospitalar deve estar em funcionamento no ano de 2011, com 700 camas, mais 200 do que as actualmente existentes. O Governo diz ainda que vai ter mais especialidades.
Por isso, Ana Jorge adianta que muitos utentes vão deixar de ir ao Porto quando precisam de um tratamento mais específico.
«Vai passar a ter mais valências do que existem, nomeadamente radioterapia e medicina nuclear, reumatologia, doenças infecciosas, portanto vai dar uma resposta mais global às patologias», afirma.
A ministra da saúde diz que o Hospital Universitário de Braga vai também ter condições para reduzir o tempo de internamento em caso de cirurgia.
«Vai ter mais blocos operatórios, nomeadamente uma área maior para dedicar à cirurgia de ambulatório que é uma nova perspectiva de fazer mais cirurgias e em melhor condições», adianta Ana Jorge, salientando a aposta numa medicina mais humanizada.
O novo hospital de Braga vai servir um milhão de habitantes. Deverá começar a ser construído em 2009.


FONTE: RADIO TSF

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Enfermeiro de Familia

Os Cuidados de Saúde Primários são uma área privilegiada para o exercício da autonomia dos
enfermeiros, e, por estarem mais perto da população podem promover mais facilmente a
visibilidade dos trabalho dos enfermeiros.



FAMILIA


“Família refere-se a dois ou mais indivíduos, que dependem um do outro para dar apoio emocional, físico e económico. Os membros da família são autodefinidos”.


(HANSON, 2005)



Home visit protocol (more)


The home visits can be described as "systematic home visits to elderly people with health problems carried out by a home nurse". The 3 most important elements of the visits are to detect problems or risks, to give advice and to refer to other professional or community services. This brief description is applicable to all home visiting studies that have been carried out so far. However, there are large differences in the protocols that have been used in earlier studies, ranging from an interview to collect information on social and health conditions to a 'multidimensional geriatric assessment' in which medical, functional, psychosocial, and environmental evaluation of the problems and resources are assessed .Earlier studies did not show any clear relation between the structure of the visits and the effects. So far, the active components of the intervention are not known yet, but a number of elements seems to be of importance for the contents of the visits. We tried as much as possible to include these elements into the protocol: e.g., face-to-face assessment, good communication between the nurse and the elderly including an empathic attitude by the nurse, an individual plan, a client-centred approach, good compliance with the given advice and multiple visits .
The visits are carried out in a systematic way according to a nursing model that distinguishes 4 steps: diagnosis, planning of activities, carrying out the activities and evaluation.



Diagnosis.


Our starting-point is a client-centred approach. The elderly can indicate which problems they experience and which needs they have. The EasyCare Questionnaire an elderly assessment system, is used to detect further problems. Also, additional checklists are used on a variety of topics: e.g., vision, hearing and use of medication. A number of instruments are used for further diagnostic assessment: the get-up-and-go test the Geriatric Depression Scale [23] and the Mini Mental State .During the visits no physical examination takes place, as the home nurses are not qualified to do so. If necessary, the elderly are referred to their GPs.



Planning of activities.


An individual plan for each elderly person is set up. The activities are planned in agreement with the elderly, as this will improve compliance. We only included elderly with a poor (perceived) health, hence a broad range of problems can come forward, including physical, mental as well as social problems. Guidelines on a number of geriatric topics are used for advice and referral regarding problems and risks that are identified. A Handbook of Nursing Diagnosis is also used to set up goals and interventions. A maximum of three problems (and 2 interventions per problem) is being dealt with at one visit. Among the planned activities are referrals to professional or community services, and advice or information is given regarding, e.g., nutrition, social and physical activities and home aids.



Carrying out the activities.


The elderly are primarily themselves responsible to carry out the planned activities. The home nurse only supports the elderly. In order to improve compliance, the nurses contact the elderly by telephone 1 to 4 weeks after each visit, depending on the type of advice. They ask whether the advice has been followed, and if not, what the impediments are and if further assistance is necessary. The participants are offered consultation with the nurses by telephone each morning between 9.00 – 9.30 hours.



Evaluation.


The evaluation of each home visit takes place at the next visit. The cycle is then repeated and new or old, but not solved, problems can be dealt with.
In the 3-months period before the start of the visits, the home nurses were actively involved in the development of the visiting protocol. They also received relevant training in communication skills and using assessment tools. They took courses on several subjects, e.g., relevant geriatric health topics, behaviour change and the usage of the Handbook of Nursing Diagnosis. Several pilot visits were carried out, in which different aspects of the protocol were trained, e.g., using assessment tools and measuring instruments.
Communication between the nurses and the GPs is according to the 'normal' communication lines between nurses of the home care organisations and the GPs. Before the start of the study all GPs received a list of eligible participants registered at their practice, to screen very ill persons. After randomisation a definite list of participants was sent to them, but no reference was made to which treatment group they belong. The allocation of the participants to the 2 groups was disclosed after conclusion of the first 3 home visits. The GPs then received an overview of all treated problems for each participant in the intervention group, including the accompanying recommendations and the results of the interventions. The GPs were asked for their comments or suggestions and in this way they could become involved, if they wanted to. A similar overview will be sent to them for visits 4–6 and 7–8.



Process evaluationAll elements of the intervention are monitored as part of a process evaluation.


This includes the registration of topics discussed at each visit, treated problems, advice given and referral to other services. The evaluation of each visit is registered at each next visit and includes the compliance with the given advice. Reasons for non-compliance are noted. The nurses' experiences with the visiting protocol, the role of the supervising public health nurse and the patient's experiences with the home visits will be assessed at the end of the intervention period by means of face-to-face-interviews.
Other aspects of the intervention process assessed are: the time spent on the visits, including the travelling and preparation time and the time spent on telephone contacts. Elements of the telephone conversation after each visit, most importantly whether the elderly complied with the given advice, are registered.
Detailed analyses of the intervention process and outcome data might help to identify which programme characteristics are related to possible favourable effects of the visits and may result in the development of more effective interventions. It might also provide additional information for the possible implementation of the visits in daily practice.
Outcome measuresThe primary health related outcome measures are: self-rated health, functional status, quality of life and changes in self-reported problems. In addition, a variety of other health measures (secondary outcome measures) will be assessed. Information will be obtained, among other things, on health complaints, medication use, and loneliness and mental health. The municipality will supply mortality data (secondary outcome measure) over the entire research period.
The use of services relates to the frequency and duration of care from the following services: domestic and community nursing care, GP, physiotherapy, day care in institutional care settings, hospital outpatient clinics, hospital, nursing home, home for the elderly, use of aids and modifications to the home. The primary outcomes for service use are specialist medical care and hospital (re-) admission. The health insurance companies will supply data on the use of services over the two-year research period. Additional data not covered by the health insurance companies, will be supplied by GPs, the hospital, the home care organisations, etc. Table 3 shows an overview of the outcome measures, their operationalisation and at which time points the measures are carried out.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Recovering From Mental Illness Educational Documentary Video

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

DOCUMENTARIO POLÉMICO SICKO

A representação social do trabalho do enfermeiro na programação em saúde


Antonio Marcos Tosoli Gomes
Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Denize Cristina de Oliveira
Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Sérgio Corrêa Marques
Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio de Janeiro


Resumo: Este estudo tem como objeto o trabalho do enfermeiro na programação em saúde; seu objetivo é descrever e analisar a prática profissional dos enfermeiros no interior da programação em saúde. Adotou-se como referencial teórico-metodológico a teoria das representações sociais,
segundo Moscovici (1978) e Jodelet (2001). Trata-se de um estudo qualitativo desenvolvido no interior do Rio de Janeiro. Foram realizadas entrevistas em profundidade com 30 enfermeiros da rede básica. Os dados foram analisados por meio da análise lexical pelo software ALCESTE. Os dados revelam a existência de tensão na prática profissional entre ações prescritivas e liberdade de ação, a necessidade do conhecimento científico para o trabalho programático e o atendimento holístico e integral como próprio do enfermeiro. Concluise que o enfermeiro possui um importante papel no trabalho programático, especialmente ao definir e trabalhar com o seu papel próprio, utilizando ações delegadas como instrumentais à sua prática.


Palavras-chave: enfermagem em saúde pública; representação social;planos e programas de saúde.


SOCIAL REPRESENTATION OF THE NURSE’S WORK IN HEALTH PROGRAMME
Abstract:
The object of this study is the work of nurses in health program; it aims at describing and analyzing nurses professional praxis inside health program. The theory of social representations, according to Moscovici (1978) and Jodelet (2001), has been adopted as theoretical and methodological referential. It is a qualitative study that had been developed
in the inner part of Rio de Janeiro. Deep interviews had been applied to 30 nurses from the basic health system. The data was analyzed through ALCESTE software lexical analysis. The data have shown that there is tension in professional praxis between liberty of action and prescriptive actions, need for scientific knowledge for programmatic work and holistic and full care as
nurses self-procedures. It is concluded that nurses have an important role in programmatic work, especially when defining and working their self-roles using delegated actions as tools for their praxis.
Keywords: public health nursing; social representation; health plans and programmes.



FONTE: Biblioteca Virtual em Saúde


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O cuidar no processo de trabalho do enfermeiro

foto de kelsen Fernandes

O cuidar no processo de trabalho do enfermeiro: visão dos professores

Work process of professional nurses: perceptions of undergraduate nursing falculty

El cuidar en el proceso de trabajo del enfermero: visión de los profesores



Luiza Hiromi Tanaka I; Maria Madalena Januário LeiteII
IEnfermeira. Mestre em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP. Endereço para contato: Rua Helena, 52/104. CEP 04552050. São Paulo - SP.
luizinha@denf.epm.br IIEnfermeira. Doutora em Educação. Professora Livre-Docente da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP


RESUMO
Objetivou-se compreender o processo de trabalho do enfermeiro - cuidar, e verificar as competências – do aprender a fazer, conhecer e ser – desenvolvidas na formação dos graduandos na visão dos sujeitos. Tratou-se de um estudo qualitativo, a técnica de coleta de dados foi o grupo focal e o método de análise de conteúdo. O resultado foi expresso em seis categorias: A técnica é essencial para o cuidar do enfermeiro; A complexidade da técnica e do cuidado no trabalho do enfermeiro; Diferentes expressões do processo de cuidar; As competências do aprender a conhecer e fazer são essenciais no processo do cuidar; O aprender a ser é compreendido por diferentes vertentes; Necessidade de os professores discutirem sobre o cuidado técnico do enfermeiro.
Descritores: Trabalho; Cuidado de enfermagem; Educação em enfermagem.


ABSTRACT
The purpose of this study was to explore perceptions of undergraduate nursing faculty about the work processes of professional nurses, particularly, nursing care and competency – from ways of learning, knowing, and doing, which were developed during their undergraduate nursing education. Focus groups among fifteen undergraduate faculty members were conducted to collect data for this qualitative study. Content analysis was used to analyze the data. Six categories have emerged: Technical skills are fundamental to provide nursing care; Complexities of technical skills and nursing care; Differences in the process of providing nursing care; Competency from ways of learning, knowing, and doing are essential for providing nursing care; Learning to be a nurse is understood by different perspectives; The need of undergraduate faculty to discuss about nursing technical care.
Descriptors: Work; Nursing care; Education, nursing.


RESUMEN
Se tuvo como objetivo comprender el proceso de trabajo del enfermero, cuidar y verificar las competencias – del aprender a: hacer, conhecer y ser – en ese proceso, desarrolladas en la formación de los graduandos en la visión de los sujetos. Se trata de un estudio cualitativo; la técnica de recolección de datos fue el grupo focal con 15 profesores y el método de análisis de contenido. Resultados: seis categorías – La técnica es esencial para el cuidar del enfermero; La complejidad de la técnica y del cuidado en el trabajo del enfermero; Diferentes expresiones del proceso cuidar; Las competencias del aprender a: conocer y hacer son esenciales en el proceso del cuidar; El aprender a ser es comprendida por diferentes vertientes; Necesidad de que los profesores discutan sobre el cuidado técnico del enfermero.
Descriptores: Trabajo; Atención de enfermería; Educación en enfermería.


sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

En diez años harán falta 190.000 enfermeros en España

En España hacen falta enfermeros. Para poder mantener la calidad y las prestaciones serán necesarios, en 10 años, 190.000 profesionales más. Un estudio del Consejo General de Enfermería presentado en la Comisión de Sanidad del Senado asegura que al ritmo actual, caracterizado por una fuerte carencia de estos trabajadores, no alcanzará la media europea -ocho enfermeros por cada 1.000 habitantes-. En España sólo son cinco, y ocupa el sexto lugar de la UE empezando por la cola, sólo por delante de Bulgaria, Portugal, Rumania, Grecia y Chipre.


Ni siquiera con los 90.000 profesionales que se formarán en 10 años se cubrirán las necesidades, según el estudio, que contempla la jubilación de 40.000 enfermeros. Actualmente hay 240.000, 1,10 por cada médico en atención especializada y muchos menos en primaria. Unas proporciones nada comparables a la referencia europea, que recomienda, de media, 3,2 enfermeros por médico. Algo que en España sólo se cumpliría en los casos en los que éstos cubran un turno al día, según el informe. Con estas cifras -elaboradas con datos de la OMS y Eurostat- ya se necesitan 150.000 enfermeros para atender a la población.
"España, con un 34% de enfermeras menos que la media comunitaria, está muy por debajo del resto de países de la UE", critica Máximo González Jurado, presidente del Consejo General de Enfermería.


in EL PAIS

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Para pensar...

FOTO: SERGIO LEITAO
MUSICA: SIGUR RÓS
FRASES:PAULO COELHO

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

CDS / PP quer enfermeiro de família


O CDS / PP quer ver implementada, já no próximo ano de 2009, a figura do enfermeiro de família.


O líder regional do CDS / PP, Artur Lima, em reunião, com a Ordem dos Enfermeiros, manifestou o interesse e a necessidade de ser criado, nos Açores, o enfermeiro de família, ideia que vai ser amadurecida com outros especialistas da área da Saúde.Este é um conceito já aplicado noutros países e com sucesso, segundo afirmou à Antena 1 / Açores o próprio líder regional do PP.O PP pretende levar esta proposta ao Parlamento açoriano, já no início de 2009 e, no entender do líder regional, o projecto tem pernas para andar e pode ser concretizado até final do próximo ano.


Paulo Alves / Carlos Tavares in RTP acores

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Hospital de Penafiel forma 300 mil enfermeiros de Timor



Hospital de Penafiel forma enfermeiros de Timor 300 mil timorenses aprendem cuidados de saúde com o Padre Américo
Cerca de 300 mil pessoas de Baucau, província de Timor, aprenderão alguns dos cuidados de higiene e de saúde mais básicos - como a importância de lavar as mãos ou a forma de combater infecções - com conteúdos informativos utilizados no canal interno de televisão implantado no Hospital Padre Américo, em Penafiel.




Esta colaboração, acreditam os responsáveis de Penafiel e Timor, contribuirá para prevenir doenças como a malária, a tuberculose e infecções orais.
D. Basílio Nascimento, Bispo de Baucau, assinou no fim da semana passada um protocolo com a administração deste centro hospitalar, que prevê também a construção de uma clínica em Timor, a formação de enfermeiros timorenses em Penafiel e o envio de equipamento hospitalar para o mais recente país do mundo.
Vídeos serão mostrados em igrejas e escolas
A caminho de Roma, onde vai tratar de assuntos relacionados com a Igreja timorense, D. Basílio Nascimento realizou uma paragem de alguns dias em Portugal para tratar de problemas de saúde, mas também para dar mais um passo num projecto iniciado há alguns meses atrás.
Projecto esse que visa um relacionamento estreito entre a Diocese de Baucau e o Hospital Padre Américo, concretizado, de imediato, através da cedência de vídeos informativos, em português, mas também legendados e traduzidos para tétum, que a unidade de saúde do Vale do Sousa utiliza no seu canal interno de televisão, criado em 2006.
“Hoje em dia esta coisa dos vídeos, mesmo em países de terceiro mundo como o nosso, já é banalizada. Sem dúvida nenhuma que se vai difundir a informação em língua portuguesa e, na medida do possível, vai-se traduzir para o tétum, para ver se isto pode chegar a gente que não perceba nada de português”, explica, ao VERDADEIRO OLHAR, D. Basílio Nascimento.
Segundo o Bispo de Baucau, a informação será divulgada à população aproveitando a rede de igrejas e escolas controlada pela Igreja.
Criação de clínica em estudo
O acordo celebrado entre a Diocese e o Hospital prevê, igualmente, a formação de enfermeiros timorenses em Penafiel. “Temos carências a todos os níveis. Somos um país há nove anos e antes disso não havia preocupação com a saúde, sobretudo numa dimensão de país. Hoje em dia, cada uma das principais zonas de Timor já tem o seu hospital. O principal problema é a falta de profissionais de saúde”, justifica o clérigo.
Em cima da mesa está, ainda, a possibilidade de constituição de uma clínica, a implantar em Baucau, mas que dará apoio médico a vários distritos, onde habitam cerca de 300 mil pessoas. “Estamos a estudar a hipótese de alguns equipamentos que deixem de ser utilizados no nosso hospital e que se destinem a abate, mas que ainda estejam em condições de ser utilizados num nível sanitário adequado a Timor, poderem ser disponibilizados e encaminhados para Baucau”, confirma o presidente do Hospital Padre Américo, José Alberto Marques.

in verdadeiroolhar.pt

HEMORRAGIA UTERINA DISFUNCIONAL


Dra. Lidia Torosian
Ex–Asistente de Clínica Endocrionológica


Ciclo menstrual normal
El conocimiento de la menstruación normal es esencial para comprender los mecanismos que conducen a un sangrado anormal. Durante la fase folicular a medida que los estrógenos se elevan, el flujo menstrual cesa y se promueve la proliferación endometrial. Luego de la ovulación la progesterona detiene la proliferación del endometrio y promueve su diferenciación. Si no hay embarazo el cuerpo lúteo regresa y por lo tanto la producción de progesterona disminuye, lo cual conduce a la consiguiente menstruación.


􀂉 El ciclo menstrual normal es de 28 ± 7 días ( Ciclo menstrual <> de 35 días se considera anormal)
􀂉 La duración del flujo menstrual es de 4 ± 2 días
􀂉 La pérdida total de sangre menstrual es de 40 ± 20 ml por ciclo ( > de 80 ml se considera anormal)