domingo, 30 de novembro de 2008

Rede de Cuidados Continuados no Algarve é exemplo para outras regiões


ana sofia varela

Hospital Privado de S. Gonçalo, em Lagos


Após dois anos de funcionamento, o objectivo do alargamento da Rede de Cuidados Continuados Integrados, em 2009, na região algarvia, é chegar às 400 camas, bem como apostar ainda mais no acompanhamento dos doentes no domicílio.
«Hoje, no Algarve, temos uma experiência inovadora, que no resto do país ainda é preciso melhorar. É o assistir melhor os doentes antes da sua integração na rede e depois, no lugar onde as pessoas gostam mais de estar e viver: a sua casa», explicou Inês Guerreiro, coordenadora da Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados, na semana passada, no Centro Cultural de Lagos, nas comemorações do segundo aniversário de funcionamento da rede no Algarve. (mais)


in barlavento.online.pt

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Saúde Mental nos Países da OCDE/Mental Health in OECD Countries

Mental Health in OECD Countries



Introduction
Good mental health is important, since it allows persons to develop in many ways – emotionally, psychologically, intellectually and socially. It also benefits the places where people live and work, leading to social development and economic growth. Good mental health reflects the interaction between individuals and their environment, so factors such as biological and early childhood development, as well as social support and self-esteem are important. Education, employment, income and housing also play a crucial role in maintaining good mental health. (MORE)

Forum Emergência/Urgência


Local
Auditório do ISAVE Geraz do Minho - Póvoa de Lanhoso
Secretariado Científico
Apartado 121
4564-909 Penafiel
Telm. 914 502 846
Email: forum.enfermagem@sapo.pt

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Falta de enfermeiros no distrito de Leiria preocupa bastonária



Texto de Marina Guerra


Maria Augusta de Sousa, bastonária da Ordem dos Enfermeiros, mostrou-se, terça-feira, preocupada com a falta de enfermeiros nas unidades de saúde da região, no balanço que fez da sua passagem de uma semana no distrito.Leiria “é um dos distritos que tem uma maior carência de enfermeiros, o que traz preocupações acrescidas na prestação e garantia de melhores cuidados de saúde aos cidadãos”, disse a responsável. “Neste momento, há um conjunto de cuidados que começam a estar em causa e unidades de saúde a trabalhar apenas com 60 por cento” dos enfermeiros face ao necessário, explicou. Para Maria Augusta de Sousa, a situação do Hospital das Caldas da Rainha é a mais preocupante, devido a uma “estrutura superlotada”. Na sua opinião, a solução pode passar pelo novo Centro Hospitalar do Oeste-Norte. Também quanto ao apoio domiciliário e aos planos de vacinação nas escolas realizados por enfermeiros afectos às extensões de saúde, Maria Augusta de Sousa defende que são necessários mais recursos humanos. “Se há uma pessoa idosa, acamada, em casa, e precisa de cuidados, eles têm que ser feitos, mas [da forma como estão a ser realizados] isto invalida que existam outro tipo de cuidados que também são necessários desenvolver e garantir. A própria vacinação escolar pode estar em causa. Para tudo há limites e os enfermeiros não esticam”, referiu a responsável.Ao longo de uma semana, Maria Augusta de Sousa visitou várias unidades de saúde e participou em debates, um pouco por todo o distrito. Na terça-feira, integrou ainda um peddy-paper, onde cidadãos invisuais e com incapacidade motora demonstraram as suas dificuldades de mobilidade e acessibilidade na cidade de Leiria.


in regiaodeleiria.pt

Receber cuidados de saúde sem sair de casa


Receber cuidados de saúde sem sair de casa

Enfermeiros do hospital dão assistência aos pacientes nos dias seguintes à cirurgia

PAULA ROCHA - JN
Enfermeiros do Hospital de Águeda deslocam-se a casa dos pacientes, submetidos a cirurgia de ambulatório, e prestam os cuidados necessários do pós-operatório. Utentes evitam deslocação ao centro de saúde.
Abrir o hospital à comunidade, indo ao encontro das necessidades da população. Foi esta a ideia que esteve na base de uma iniciativa criada pelo Hospital Distrital de Águeda, em parceria com a Câmara. E é simples. Em vez dos utentes se deslocarem ao Centro de Saúde no dia seguinte a uma cirurgia de ambulatório (para já nas especialidades de oftalmologia e ortopedia), uma enfermeira vai até casa dos pacientes e presta-lhes todos os cuidados necessários. (MAIS)

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Alunos recorrem à automedicação


Segundo um estudo da Ordem dos Farmaceuticos, A maioria (52,4 por cento) dos universitários inquiridos num estudo recorre à automedicação para alcançar um bom rendimento face ao esforço intelectual que lhes é exigido. O estudo foi realizado pela Escola Superior de Saúde de Viseu e abrangeu 1.004 estudantes, com uma idade média de 19 anos.


Conclusoes do estudo:

Os alunos universitários recorrem a automedicacao porque tem receio que os farmaceuticos lhe administrem medicacao por via intramuscular ou quem sabe por via intravenosa, brevemente possivel com o novo curso de administracao terapeutica intravenosa ä distancia.

Formação em Primeiros Socorros pela Ordem dos Farmaceuticos


Para dar resposta à recente legislação publicada, relativa ao novo regime jurídico das farmácias, a Ordem dos Farmacêuticos estabeleceu com a Cruz Vermelha Portuguesa um protocolo de formação para os farmacêuticos, no âmbito da prestação dos primeiros socorros.
Estas formações promoverão uma maior competência e capacidade de resposta dos farmacêuticos às situações de urgência e emergência que surjam no dia a dia, e que obriguem à aplicação de conhecimentos nestas áreas. As formações planeadas dividem-se assim em dois cursos:
Curso Europeu alargado de Primeiros Socorros e Suporte Básico de Vida e Desfibrilhação Automática Externa. (in http://www.ordemfarmaceuticos.pt/)

Colégios/Council


Nursing and Midwifery Council www.ukcc.org.uk


Royal College of Nursing RCN www.rcn.org.uk


National Council of State Boards of Nursing www.ncsbn.org


International Council of Nurses (CIE) www.icn.ch


Portal Enfermagem www.portalcofen.gov.br


COREN-SP www.corensp.org.br


Consejo General de Colegios Oficiales de Enfermería de España www.enfermundi.com


U.S. Public Health Service Nursing phs-nurse.org


An Bord Altranais www.nursingboard.ie


IPASVI Federazione Nazionale Collegi Infermieri professionali, Assistenti sanitari, Vigilatrici dwww.ipasvi.it


Colegio de Enfermeras de Chile A.G. www.colegiodeenfermeras.cl


Colegio Oficial de Diplomados en Enfermería de Madrid (CODEM) www.codem.es


South African Nursing Council (SANC) www.sanc.co.za


Colegio de Enfermería de Valencia www.enfervalencia.org


Midwives Alliance of North America (MANA) www.mana.org


Nursing Council of Hong Kong (NCHK) www.nchk.org.hk


Nurse.org Nurse Practitioners (NP) www.nurse.org


Iltre. Colegio Oficial de Enfermería de Málaga www.colegioenfermeriamalaga.com


New Zealand College of Midwives (NZCOM) www.midwife.org.nz


L´infermiere della Tusciawww.infermieredellatuscia.it


COBEEM - Colégio Brasileiro de Enfermagem em Emergênciawww.cobeem.com.br

Manuais/Trabalhos de Enfermagem

Pelas Rotas de Enfermagem

http://www.enfermeriaperu.net/

Todo Enfermería

http://www.todoenfermeria.es/

Idem Salud

http://www.idemsalud.com/

Portal Latinoamericano de Enfermagem Trabalhos de Enfermagem

apuntesenfermeria.iespana.es

Guía de Neuro
http://www.guiasdeneuro.com.ar/ Artigos e aulas de neurología

News/Noticias

The Nation
http://www.nursinglink.com/

International Council of Nurses (CIE)

http://www.icn.ch/

NurseZone.com

http://www.nursezone.com/

Consejo General de Colegios Oficiales de Enfermería de España

http://www.enfermundi.com/

NurseTV (NTV)

http://www.nursetv.com/

CyberNurse.com

http://www.cybernurse.com/

Nurses World Magazine NWM

http://www.nursesworldmag.com/

Metropolitan Nurse

http://www.metropolitannurse.com/

Todo Enfermería

http://www.todoenfermeria.es/

United American Nurses. AFL-CIO

http://www.uannurse.org/

Idem Salud

http://www.idemsalud.com/

Nursing Events

http://www.nursing-events.co.uk/

News For Nurses

http://www.newsfornurses.com/

Kansas City Nursing News

http://www.kcnursingnews.com/

Enfermeros.TV

http://www.enfermeros.ning.com/

Associacoes de Enfermagem/Nurses Association


Japanese Nursing Association (JNA)

http://www.nurse.or.jp/


American Association of Critical Care Nurses- (AACN)

http://www.aacn.org/


American Association of Nurse Anesthetists (AANA)

http://www.aana.com/


American Nurses Association (ANA)

http://www.ana.org/
Emergency Nurses Association (ENA)

http://www.ena.org/


National Association of School Nurses (NASN)

http://www.nasn.org/


Association of PeriOperative Registered Nurses (AORN)

http://www.aorn.org/


Association of Hong Kong Nursing Staff (AHKNS)

http://www.nurse.org.hk/


Canadian Nurses Association

http://www.cna-nurses.ca/


Asociación Española de Enfermería en Cardiología

http://www.enfermeriaencardiologia.com/


California Nurses Association / National Nurses Organizing Committee (CNA/NNOC)

http://www.calnurses.org/


Ordem dos Enfermeiros

http://www.ordemenfermeiros.pt/


Associação Brasileira de Enfermagem - ABEn

http://www.abennacional.org.br/


Registered Nurses

http://www.rnao.org/


Associazione Nacionale Infermieri di Area Critica

http://www.aniarti.it/


National Association of Pediatric Nurse Associates and Practitioners, (NAPNAP)

http://www.napnap.org/


American Association of Neuroscience Nurses (AANN)

http://www.aann.org/


AEC, Asociación de Enfermería Comunitaria

http://www.enfermeriacomunitaria.org/


Hospice and Palliative Nurses Association

http://www.hpna.org/


American Association of Occupational Health Nurses (AAOHN)

http://www.aaohn.org/


Association of Rehabilitation Nurses

http://www.rehabnurse.org/


National Association of Orthopaedic Nurses(NAON)

http://www.orthonurse.org/


Asociación Nacional de Enfermeras de Colombia (ANEC),

http://www.anec.org.co/


American Association of Legal Nurse Consultants (AALNC)

http://www.aalnc.org/


American Association for the History of Nursing, Inc. (AAHN)

http://www.aahn.org/


Association belge des praticiens de

lhttp://www.infirmieres.be/


Texas Nurses Association (TNA)

http://www.texasnurses.org/


International Association of Forensic Nurses

http://www.forensicnurse.org/


Neumosur Enfermeria Asociación de enfermería en neumología y cirugía torácica del nur

http://www.neumosurenfermeria.org/


Association of Camp Nurses (ACN)

http://www.campnurse.org/


National Association of Hispanic Nurses, NAHN

http://www.thehispanicnurses.org/


AISLeC.it Associazione Infermieristica per lo Studio delle Lesioni cutanee

http://www.aislec.it/


AssociaÇão Nacional de Enfermagem do Trabalho (ANENT)

http://www.anent.org.br/

Asociación de Enfermería de la Capital Federal

http://www.aecaf.com.ar/


Canadian Association of Nurses in AIDS Care (CANAC)

http://www.canac.org/


Dermatology Nurses’ Association (DNA)

http://www.dnanurse.org/


ACETIA, Asociación Civil de Enfermeros y Técnicos Intervencionistas de Argentina

http://www.acetia.org.ar/


American Association of Spinal Cord Injury Nurses (AASCIN)

http://www.aascin.org/


Asociación Española de Enfermeria del Trabajo y Salud Laboral (AET)

http://www.enfermeriadeltrabajo.com/


Nurses of Emergency - N.O.E

http://www.nursesofemergency.org/


Tissue Viability Nurses Association TVNA

http://www.tvna.org/


Unique Nursing Services (Oty) Ltd

.http://www.uniquenursing.co.za/

"Asociación Nacional de Enfermeras de Panamá

http://www.anep.org.pa/


Aboriginal Nurses Association of Canada (A.N.A.C.)

http://www.anac.on.ca/


American Association of Managed Care Nurses

http://www.aamcn./


Asociación Latinoamericana de Escuelas y Facultades de Enfermería (ALADEFE)

http://www.aladefe.org/


Louisiana Association of Nurse Practitioners

http://www.lanp.org/


Association of Nurses in AIDS Care

http://www.anacnet.org/


Asociación de Equipos de Terapia intravenosa ETI

http://www.asociaciondeenfermeriaeti.com/


Asociación Española de Enfermería Quirúrgica (A.E.E.Q.)

http://www.aeeq.net/


Asociación Española de Enfermería Deportiva

http://www.enfermeriadeportiva.com/


Asociación Española Enfermería Especialistas en Análisis Clínicos

http://www.enferaclinic.com/


(SOBEE) Sociedade Brasileira de Educação em Enfermagem

http://www.sobee.org.br/


The Alaska Nurse Practitioner Association (ANPA)

http://www.alaskanp.org/


The King County Nurses Association (KCNA)

http://www.kcnurses.org/


American Association of Colleges of Nursing (AACN)

http://www.aacn.nche.edu/

Farmacología-Pharmacology

U. S. Food and Drug Administration www.fda.gov
Vademecum.es www.vademecum.es
Alfabeta SACIFyS www.alfabeta.net
P.R. VADEMÉCUM ON LINE www.prvademecum.com
Correo Farmaceutico.Com www.correofarmaceutico.com
Boletin Farmacos www.boletinfarmacos.
Institute for Safe Medication Practices (ISMP) www.ismp.org
AstraZeneca - AZFarmacia www.azfarmacia.com
Medicamentos Rothlin www.medicamentosrothlin.com.ar

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

You can´t Talk?


You can´t Talk?

Imagem de Paulo Franco em www.paulofranco.eu

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

SUJEITOS ANORÉXICOS/ANOREXIC INDIVIDUALS/SUJETOS ANORÉXICOS



CONSTITUINDO SUJEITOS ANORÉXICOS: DISCURSOS DA REVISTA CAPRICHO
CONSTITUTING ANOREXIC INDIVIDUALS: DISCOURSES FROM MAGAZINE CAPRICHO
CONSTITUYENDO SUJETOS ANORÉXICOS: DISCURSOS DE LA REVISTA CAPRICHO



Fernanda Niemeyer1, Maria Henriqueta Luce Kruse2
1 Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFGRS). Bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (CAPES). Rio Grande do Sul, Brasil.
2 Doutora em Enfermagem. Professor Associado da Escola de Enfermagem da UFRGS. Rio Grande do Sul, Brasil.




RESUMO: A mídia tem sido essencial na constituição da identidade moderna e na produção de conceitos e comportamentos, educando, disciplinando e regulando corpos, constituindo sujeitos. O objetivo foi analisar discursos sobre o corpo adolescente na revista Capricho e refletir acerca dos sentidos que provocam. Estudo de natureza qualitativa, com abordagem exploratória, situado no campo dos Estudos Culturais, na versão pós-estruturalista, utilizando idéias de Michel Foucault. Para analisar o conteúdo da revista Capricho de 2005, 2006 e 2007, adotamos a Análise do Discurso associada com o pós-estruturalismo. Ao analisar tais discursos criamos as seguintes categorias − Colecionando dietas, Viciada em malhação e Roupas para disfarçar o corpo. Avaliamos que a revista, ao se dirigir ao público adolescente, constitui-se num poderoso artefato cultural que opera no sentido de produzir sujeitos anoréxicos. Os transtornos alimentares desenvolvem-se através de uma complexa trama social e biológica e o papel da enfermeira é importante na sua prevenção.



ABSTRACT: The media has been essential to the construction of modern identities and the production of concepts and behaviors: educating, disciplining, and regulating bodies; in short, constituting individuals. The objective of this study was to analyze discourses about the teenage body as published in Capricho magazine and reflect upon the meanings they carry. This study is of a qualitative nature with an exploratory approach, situated in the field of a post-structuralism version of Cultural Studies. It makes use of Michel Foucault’s ideas for theoretical support. For the analysis of Capricho magazine’s 2005, 2006, and 2007 content, we adopted Discourse Analysis associated with post-structuralism. Upon analyzing such discourses, we created the following categories: Collecting diets, Addicted to working out, and Clothes to conceal one’s figure. It is our assessment that upon addressing a teenage audience, this magazine becomes a powerful cultural tool, operating in the sense of creating anorexic individuals. Eating disorders are developed through a complex social and biological network and the role of the nurse is important for its prevention.





RESUMEN: Los medios de comunicación han sido esenciales para la constitución de la identidad moderna y en la producción de conceptos y comportamientos, educando, disciplinando y regulando cuerpos, constituyendo sujetos. El objetivo de este estudio fue analizar discursos sobre el cuerpo adolescente en la revista Capricho, de 2005 a 2007, y reflexionar sobre los sentidos que provocan. Es un estudio de naturaleza cualitativa, con abordaje exploratorio, situado en el campo de los Estudios Culturales, en la versión posestructuralista, utilizando ideas de Michel Foucault. Al analizar esos discursos, creamos las siguientes categorías − Coleccionando dietas, Adicta a la gimnasia y a Ropas para esconder el cuerpo. Evaluamos que la revista, al dirigirse al público adolescente, se constituye en un poderoso artefacto cultural que opera para producir sujetos anoréxicos. Entendemos que estudios de esta naturaleza son importantes, ya que proporcionan intervenciones pedagógicas. Los trastornos alimentarios se desarrollan a través de una compleja trama social y biológica y el rol de la enfermera es importante en su prevención.




more/mais/más

Guia Prático do Idoso


GUIA PRÁTICO DO IDOSO (PORT. BRA)

domingo, 16 de novembro de 2008

Trauma de Torax



Apresentacao PowerPoint - Trauma Torax
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO TRAUMA DE TÓRAX
TRAUMATISMO DE TÓRAX





VIDEOTORACOSCOPIA NO TRAUMA DE TÓRAX


O emprego da videocirurgia no diagnóstico e tratamento dos traumatismos torácicos constitui um campo aberto. Pouco são os relatos de sua aplicação e, portanto, a padronização técnica e sua indicação não estão bem estabelecidas1
A condição fundamental para indicação da videotoracoscopia no trauma torácico é a estabilidade hemodinâmica. Os doentes instáveis evidentemente requerem um tratamento imediato, condição que exclui qualquer tipo de exame, inclusive a videotoracospia. Portanto, doentes estáveis com hemotórax ou hemo-pneumotórax, ferimentos toracoabdominais, ferimentos transfixantes do mediastino ou então portadores de corpos estranhos intrapleurais, constituem os eventuais grupos que poderão beneficiar-se da videotoracoscopia.
A videocirurgia é de fundamental importância para o diagnóstico de lesões do diafragma, nos ferimentos da transição toracoabdominal em doentes assintomáticos. Sem este método diagnóstico, nestes casos, a lesão passará despercebida.
Os objetivos deste procedimento são: diagnóstico precoce de uma lesão, fonte de sangramento ou de escape de ar e o seu tratamento, sem a realização da toracotomia, evitando-se assim um traumatismo maior para o doente.
A experiência do Serviço de Emergência da Santa Casa de São Paulo, com 52 doentes, permite-nos concluir que o procedimento é eficaz e apresenta pouca ou nenhuma morbidade2.
Comentário
Com o desenvolvimento da videotoracoscopia, o emprego de toracotomias para diagnóstico de doença pleuropulmonar, especialmente de nódulos solitários, diminui consideravelmente.
Entre as grandes vantagens desse método estão a pouca agressividade, a possibilidade de diagnóstico preciso e terapêutica adequada sem toracotomia nos casos eletivos e nas urgências.
É a experiência do Serviço de Emergência da Santa Casa de São Paulo que nos permitiu aquilatar seu valor em várias oportunidades.

ROBERTO SAAD JÚNIOR

Referências
1. Saad Jr R e Rasslan S. A videocirurgia no trauma de tórax. Rev Col Bras Cir 1993; 20:111.
2. Dorgan Neto, V Saad Jr, R Rasslan S. Videotoracoscopia no trauma de tórax. Rev Col Bras Cir 2001; 28:3-8

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Trauma Abdominal



Qual a conduta no trauma abdominal fechado? (scielo)


Elias Jirjoss Ilias; Paulo Kassab


O trauma abdominal fechado (TAF) continua um desafio para o cirurgião geral. Com os novos métodos de diagnóstico de imagem e suporte intensivo abriu-se a possibilidade de tratamento conservador no TAF. No entanto, temos visto muita confusão quanto a melhor conduta em cada caso. Esse artigo visa criar um raciocínio lógico no atendimento desses doentes. Diversas situações poderão ocorrer nos pacientes vítimas de TAF.

Situação 1: paciente instável com lesões limitadas ao abdômen. Conduta: laparotomia exploradora.

Situação 2: paciente muito grave, instável, com lesões múltiplas e sem que se saiba se a lesão causadora da instabilidade hemodinâmica esta no abdômen. Conduta: lavado peritoneal ou ultra-som FAST.

Situação 3: paciente com lesões múltiplas, estável, cuja lesão abdominal se existir não constitui perigo de vida imediato. Conduta: TC abdômen para detectar lesão de vísceras sólidas e ou líquido livre na cavidade.

Situação 4: Paciente estável com líquido livre na cavidade abdominal e lesão de víscera sólida (fígado ou baço) demonstrado pela TC de abdômen. Conduta: pode-se tentar o tratamento conservador.

Situação 5: Paciente estável com líquido livre na cavidade e sem lesões de fígado ou baço na TC de abdômen. Conduta: laparotomia exploradora pois o líquido pode ser de meso ou por lesão de víscera oca.

Nos casos de tratamento conservador deve-se seguir a seguinte rotina:

1. Internação na UTI por pelo menos 48 horas. 2. Exames seriados de hematócrito e hemoglobina. 3. Seguimento rigoroso pela equipe de cirurgia e UTI dando especial atenção a episódios de instabilidade hemodinâmica o que indica a laparotomia exploradora. 4. O exame físico freqüente do abdômen é fundamental. 5. Após 48 horas de estabilidade o paciente é transferido para unidade semi-intensiva onde se inicia dieta VO e mantém-se repouso no leito. 6. No quinto dia o paciente pode ir para a enfermaria com repouso relativo no leito. 7. No oitavo ao décimo dia, recebe alta hospitalar com recomendação de evitar qualquer atividade física ou esportiva intensa ou de contato por três meses.



Referências

1. Hayt DB, Coimbra R, Potenza B. Tratamento do trauma agudo. In: Sabiston Jr DC. Tratado de cirurgia. 17ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2005. v.1, p.483-51.

2. Bowling W, Buchman TG. Traumatismo. In: Doherty GM, Lowney JK, Mason JE, Reznik SI, Smith MA, editors. Washington manual de cirurgia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999. p.368-83.

3. Basile G, Chiarenza S, Di Mari P, Primus A, Boscarelli G, Buffone A, Cirino E. The treatment of blunt abdominal trauma. Personal experience. Ann Ital Chir. 2006;77(2):149-54.

4. Markogiannakis H, Sanidas E, Messaris E, Michalakis I, Kasotakis G, Melissas J, Tsiftsis D. Management of blunt hepatic and splenic trauma in a Greek level I trauma centre. Acta Chir Belg. 2006;106(5):566-71.

COMENTE: QUAIS OS POSSIVEIS DIAGNOSTICOS E INTERVENCOES DE ENFERMAGEM PARA UM TRAUMA ABDOMINAL?

sábado, 8 de novembro de 2008

Mini Nutritional Assessment

Valoración antropométrica

1. Índice de masa corporal:
a) IMC < 19 = 0 puntos
b) IMC 19 a < 21 = 1 punto
c) IMC 21 a < 23 = 2 puntos
d) IMC > 23 = 3 puntos

2. Circunferencia antebrazo (cm) (CA):
a) CA < 21 = 0 puntos
b) CA 21 a 23 = 0,5 puntos
c) CA > 22 = 3 puntos

3. Circunferencia de la pantorrilla (cm) (CP):
a) CP < 31 = 0 puntos
b) CP > 31 = 1 punto

4. Pérdida de peso durante los últimos 3 meses:
a) Pérdida de peso mayor de 3 kg = 0 puntos
b) No sabe = 1 punto
c) Pérdida de peso entre 1 y 3 kg = 2 puntos
d) Sin pérdida de peso = 3 puntos

Valoración global
5. Vive independiente (no en residencia u hospital):

a) No = 0 puntos
b) Sí = 1 punto

6. Toma más de tres medicamentos al día:
a) Sí = 0 puntos
b) No = 1 punto

7. Ha sufrido un estrés psicológico o una enfermedad:
a) Sí = 0 puntos
b) No =1 punto

8. Movilidad:
a) Tiene que estar en la cama o en una silla = 0 puntos
b) Capaz de levantarse de la cama o silla pero no de
salir = 1 punto
c) Puede salir = 2 puntos

9. Problemas neuropsicológicos:
a) Demencia o depresión grave = 0 puntos
b) Demencia leve = 1 punto
c) Sin problemas psicológicos = 2 puntos

10. Úlceras en la piel o por presión:
a) Sí = 0 puntos
b) No = 1 punto

Valoración dietética
11. ¿Cuántas comidas completas toma el paciente al día?:

a) 1 comida = 0 puntos
b) 2 comidad = 1 punto
c) 3 comidas = 3 puntos

12. Indicadores seleccionados de la ingesta de proteínas:
¿Al menos un servicio de productos lácteos (leche,
queso, yogur) al día? Sí No

¿Dos o más servicios de legumbres o huevos a la semana?
Sí No

¿Carne, pescado o pollo cada día?
Sí 0 o 1 si = 0 puntos
Sí 2 sí = 0,5 puntos
Sí 3 sií = 1 punto

13. ¿Consume dos o más derivados de frutas o verduras
al día?:
a) No = 0 puntos
b) Sí = 1 punto

14. ¿Ha reducido el consumo alimenticio durante los últimos
3 meses debido a la falta de apetito, problemas
digestivos o dificultades al masticar o tragar?:
a) Gran falta de apetito = 0 puntos
b) Falta de apetito moderada = 1 punto
c) Sin falta de apetito = 2 puntos

15. ¿Cuánto líquido (agua, zumo, café, té, leche...) consume
diariamente? (1 taza = 1/4 de litro):
a) Menos de 3 tazas = 0 puntos
b) De 3 a 5 tazas = 0,5 puntos
c) Más de 5 tazas = 1 punto

16. Manera de alimentarse:
a) Incapaz de comer sin ayuda = 0 puntos
b) Se autoalimenta con dificultad = 1 punto
c) Se autoalimenta sin ningún problema = 2 puntos

Valoración subjetiva
17. ¿Creen que tiene problemas nutricionales?:
a) Desnutrición importante = 0 puntos
b) No sabe o desnutrición moderada = 1 punto
c) Sin problemas nutricionales = 2 puntos

18. Comparándose con gente de su misma edad, ¿cómo
consideran su estado de salud?:

a) No tan bueno = 0 puntos
b) No sabe = 0,5 puntos
c) Igual de bueno = 1 punto
d) Mejor = 2 puntos

Valoración total (máximo 30 puntos)
Puntuación indicadora de desnutrición
> 24 puntos Bien nutrido
de 17 a 23,5 puntos a riesgo de desnutrición
<>

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Milk Protein Allergy

How common is cow's milk protein allergy?

Cow's milk allergy is the most common food allergy in young children. Fortunately, most babies outgrow milk allergies by their second or third year. In the meantime, parents of babies with milk allergies can be reassured that - although there is no treatment that can cure milk allergies - symptoms can be controlled through a dairy-free diet.


What is cow's milk (protein) allergy?

Regular milk is made up of protein, carbohydrates or sugar, fat, vitamins and minerals, and water. It's the milk protein that causes the allergic reaction in cow's milk allergy. Cow's milk protein allergy can develop in both breastfed and formula-fed children. However, breastfed children are usually less likely to develop food allergies of any sort. Occasionally, though, breastfed children develop cow's milk allergy when they react to the slight amount of cow's milk protein that's passed along from their mother's diet into her breastmilk. In other cases, certain babies can become sensitized to the cow's milk protein in their mothers' breastmilk, but don't actually have an allergic reaction until they're later introduced to cow's milk themselves.


What are the symptoms of cow's milk protein allergy?

Babies who develop cow's milk protein allergy may have one or several of the following symptoms:
  • eczema or skin rash
  • abdominal pain or cramps
  • vomiting
  • or diarrhea
Less commonly, some children may have a very serious allergic reaction called anaphylaxis. This reaction usually occurs within minutes after eating or drinking food which they're allergic to. The most serious symptom of an anaphylactic reaction is the swelling of the face, mouth and tongue leading to difficulty breathing. Hives, itchy rash and flushing and severe vomiting are other signs that may be present should an anaphylactic reaction occur If your child ever has these symptoms, get medical help immediately because untreated anaphylaxis can quickly become fatal. Fortunately, anaphylaxis is rare.


How is Cow's milk allergy confirmed?

There are two very important reasons for making sure that a doctor evaluates your baby's condition to confirm whether or not your child has a milk allergy. The first reason is that cow's milk allergy is not the only cause of abdominal pain, eczema, rash, vomiting, diarrhea, or excessive crying. These symptoms can be caused by other conditions, which would need a different treatment. The second reason is because of the danger of an anaphylactic reaction. It's extremely important to know for certain if your child has a cow's milk protein allergy because if he does, you'll have to be very careful about making sure that all milk and milk products are removed from his diet. Because each child is unique, a baby with a suspected milk allergy should have an individualized medical assessment, treatment plan, and follow up. After the doctor has carefully reviewed your child's medical history he or she may recommend that you modify your diet if you're breastfeeding, or that you switch formulas. In some mild cases, the doctor may recommend re-introducing milk after a month or so on a dairy-free diet to see if the child still has symptoms of milk allergy. In other cases, the doctor may refer the child to an allergist. The allergist will try to determine the cause of the baby's symptoms by doing a skin test or by taking a special blood test.


How is cow's milk allergy treated?
  • The breast-fed child
    If you're breastfeeding, and your child has been diagnosed with a cow's milk allergy, you don't need to stop breastfeeding. In fact, your baby's allergic symptoms can be relieved by simply removing dairy products from your own diet, as well as your baby's. Your doctor can advise you about a healthy, dairy-free diet that would be appropriate for you.

  • The formula-fed child
    If your child is diagnosed with a milk allergy, and is being fed milk-based formula, your doctor will probably recommend switching to either soy-based or hydrolysate formulas. But simply switching to another type or brand of milk-based formula won't help, as it's necessary to avoid the cow's milk protein which is found in all regular formulas.
If the child has been diagnosed with a severe milk allergy, the doctor may prescribe special medications in addition to a dairy-free diet. These medications, such as antihistamines or epinephrine (Epipen or Ana-kit), are to be used as directed if your child accidentally consumes dairy products and experiences an allergic reaction.


When can baby re-start dairy products?

As your baby grows older, you may be able to start introducing cow's milk into the diet - but only on the advice of your physician or allergist. Infants often outgrow milk allergy, but the age at which it's safe to re-introduce milk and milk products back into the diet varies with each individual child. Your doctor will probably recommend that your child's diet be free of dairy products for at least the first 12 to 18 months. He or she may then re-test the child every 6 months until she determines that your baby is no longer allergic to cow's milk. Once your doctor confirms that your child has outgrown the milk allergy, make sure to follow his reccomendations as to how to introduce dairy foods back into the diet. But until your doctor tells you that it is safe to do so, don't try to re-introduce milk into your child's diet on your own. And if milk or milk products ever caused an immediate, severe reaction - or anaphylaxis - you should never under any circumstances re-introduce it into your child's diet unless allergy tests have confirmed that your child has outgrown the allergy. In those severe cases, it may sometimes be recommended to introduce milk into your child's diet under close medical supervision like in a hospital setting.


What other foods or products need to be avoided?

When your baby starts eating solid foods, you'll have to be very careful not to give her cow's milk or any food containing milk or milk products for as long as she remains allergic to milk. And if you have any doubts about what's in a particular food, it's best to play it safe and not give it to your child.

Here's a helpful list of some foods and food ingredients to avoid:
  • Any type of cow's milk or food containing cow's milk (including skim, dried, solid, evaporated, and condensed)
  • Lactaid ®, which is milk that has been specially-processed for lactose intolerant people. But Lactaid ® still contains cow's milk protein, and so should not be given to children with milk allergy.
  • Cheese, cheese curds, yogurt, and ice cream
  • Butter and buttermilk. Also, many margarines have milk in them, so be sure to carefully check the ingredients.
  • Soy products containing cow's milk. Many of the popular soy-based products now on the market, such as frozen soy desserts, actually contain small amounts of cow's milk in them. So again, be sure to read labels carefully for product ingredients.
  • Pre-mixed cereals containing powdered cow's milk
  • .. and any products containing casein, caseinate, sodium and/or calcium caseinate, lactalbumin or whey. These terms all indicate milk protein.
This list only shows you some of the foods to avoid, so be sure to consult your doctor for more information about which other foods should be removed from your child's diet.


Can a cow's milk protein allergic child eat beef?

Parents often wonder whether their child can eat beef, since milk and beef both come from cows. But recent studies have shown that children with cow's milk protein allergy only rarely have problems eating beef or veal. Therefore, most milk allergic children can eat beef without any problem.


What can parents tell their allergic child?

As your child gets older, explain his condition to him in understandable terms. Teach him to never accept food from friends or other people, and about how to be cautious without being fearful. Also, be creative in your preparation of meals, so that they still look and taste good even though they're dairy-free. Your child will feel more comfortable with a diet if that's similar to what those around him are eating.

FONTE:
DR. PAUL

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Idosos com amputação de membros inferiores/elderly with lower limb amputation


Avaliação funcional de idosos com amputação de membros inferiores atendidos em um hospital universitário1

Functional evaluation of elderly with lower limb amputation followed at a university hospital

Evaluación funcional de ancianos con amputación de los miembros inferiores atendidos en un hospital universitario


Maria José D'Elboux Diogo
Enfermeira, Professor Associado no Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas, E-mail: mariadio@uol.com.br


RESUMO


Foram entrevistados 40 idosos com amputação acima dos maléolos em acompanhamento no ambulatório de Órteses e Próteses do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas, no período de junho de 1994 a junho de 1999, com objetivo de avaliar o nível de independência, segundo o índice de Barthel, e de identificar relações entre o índice de Barthel e o tipo e nível da amputação, e uso da prótese. Os sujeitos desta pesquisa apresentam elevado grau de independência para as atividades da vida diária, segundo o índice de Barthel. Houve associação significativa somente entre o índice de Barthel e o tipo de amputação, indicando que os idosos com amputação unilateral são mais independentes do que aqueles com amputação bilateral.

Descritores: reabilitação, amputação, geriatria


ABSTRACT
We studied 40 elderly with lower limb amputation (above the malleolus), who attended a hospital outpatient clinic (Orthoses and Prostheses Unity, University Hospital, State University of Campinas), from June 1994 to June 1999. Our objectives were to evaluate the independence level according to the Barthel's Index and to identify relationships between the mentioned Index and the type and level of amputation, as well as the prosthetic use. The subjects had a high degree of independence, according to the Barthel's Index. We found statistical significance only for the relationship between the Barthel's Index and the type of amputation, suggesting that the elderly with unilateral amputation were more independent than those who had undergone bilateral amputation.
Descriptors: rehabilitation, amputation, geriatrics


RESUMEN


Fueron entrevistados 40 ancianos con amputación por encima de los maleolos, que estaban en seguimiento ambulatorio en la Unidad de Órtesis y Prótesis del Hospital Clínicas de la Universidad Estatal de Campinas, en el período de junio de 1994 a junio de 1999. El objetivo fue evaluar el nivel de independencia según el Índice de Barthel e identificar las relaciones entre el Índice de Barthel, el nivel de amputación, y el uso de prótesis. Los sujetos de esta investigación presentaron elevado grado de independencia para las actividades de la vida diaria según el Índice de Barthel. El análisis mostró asociación significativa apenas entre el Índice de Barthel y el tipo de amputación, indicando que los ancianos con amputación unilateral son mas independientes que aquellos con amputación bilateral.

Descriptores: rehabilitación, amputación, geriatría


sábado, 1 de novembro de 2008

A morte no contexto hospitalar - Profissionais de saúde diante da morte

Os profissionais da saúde diante da morte

Nos últimos anos houve o deslocamento do antigo “lugar para morrer”
Antigamente a grande maioria das pessoas morria em casa, acompanhadas dos familiares com velórios que duravam a noite toda, ficando o parente deitado sobre a mesa da cozinha ou do jantar, recebendo a peregrinação dos amigos, familiares e conhecidos que vinham lhe dar o último adeus.
Atualmente a maioria das pessoas que estão prestes à morrer passam seus últimos dias nos hospitais, assistidos pelos profissionais de saúde.
Essa transferência é resultado do avanço técnico da medicina, das especialidades médicas, da maior presença de hospitais e centros de terapia intensiva e da alta especialidade em equipamentos e instrumentação.
Os profissionais de saúde estão desta forma, constantemente confrontando com o sofrimento e a morte, não de um paciente, mas de muitos e de diversas formas.
Para os profissionais que atuam no contexto da saúde a morte faz parte do cotidiano do trabalho
Já que toda doença é uma ameaça à vida, isso faz com que no contexto hospitalar estamos o tempo todo enfrentando uma possibilidade da morte
Podemos perceber que conforme a atuação profissional e/ou especificidade médica, os sentimentos e expectativas diante da morte para estes profissionais são diferentes (médicos oncologistas, médicos pneumologistas, enfermeiras, auxiliares, etc.)
O profissional de saúde neste contexto e nesta situação se vê diante de duas espécies de angustias:
• A repetição das mortes e a impossibilidade de dominá-la reenvia o sujeito ao fantasma de sua própria morte (fragilidade)
• A morte de um paciente reenvia o sujeito à experiências anteriores de confrontação com a morte de pessoas queridas e familiares (necessidade de retiradas de investimentos afetivos)
As manifestações presentes nesses profissionais estarão relacionadas:
• Às exigências relacionadas a sua função e como é sentida em cada profissional• Aos efeitos destas exigências, ou seja, às necessidades de se sujeitarem às exigências em termos afetivos, mentais e comportamentais
Os sentimentos de fracasso e de sucesso não têm o mesmo impacto sobre o narcisismo do profissional, pois no exercício de sua função estão preparados para a vida e não para a morte
São comuns os sentimentos de culpa relacionados à incapacidade de evitar a morte e ao alto grau de exigência de suas próprias funções.
Fonte:Psicologia na Net.com